quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Filminho da Semana

   Quadros Negros (Blackboards)



A jovem diretora Samira Makhmalbaf nasceu em Teerão em 1980, filha do do renomado cineasta Mohsen Makhmalbaf (de A Caminho de Kandahar). Com 7 anos, estreou-se no cinema no filme do seu pai. "O Ciclista", conhecido por aqui como
 "Gabbeh".Samira abandonou a escola aos 14 anos, para aprender cinema. 

O diretor e pai de Samira Mohsen Makhmalbaf
A diretorra Samira Makhmalbaf







Com 17, depois de ter dirigido dois vídeos, começou a filmar o seu primeiro longa "A Maçã" (1998) concebido com um documentário. 
No longa um pai fecha duas filhas em casa desde a idade de dois anos, até os vizinhos as conseguirem libertar, onze anos mais tarde. 


Cenas do Filme Blackboards
Cenas do Filme Blackboards





Já com seu segundo filme em 2000, Samira Makhmalbaf foi a mais jovem cineasta vencedora do prêmio do Júri em Cannes. "Blackboards" lançado aqui com o título "O Quadro Negro" que conta a historia de um grupo de professores que perambula pelos vilarejos devastados, com seus quadros-negros nas costas, atrás de possíveis alunos, depois de um bombardeio no Curdistão iraniano.Os professores sofrem para convencer àquelas pessoas, cuja sobrevivência é quase um privilégio, da importância de saber ler e escrever.  Mas em um ambiente Inóspito eles descobrem que sobreviver sera sua a tarefa principal.


A diretorra Samira Makhmalbaf no set de filmagem



A diretorra Samira Makhmalba
Gênero: Drama
Direção: Samira Makhmalbaf
Roteiro: Mohsen Makhmalbaf, Samira Makhmalbaf
Elenco: Ahmad Bahrami, Bahman Ghobadi, Behnaz Jafari, Karim Moradi, Mayas Rostami, Mohamad Karim Rahmati, Mohamad Moradi, Rafat Moradi, Said Mohamadi, Saman Akbari
Produção: Marco Muller
Fotografia: Ebrahim Ghafouri
Trilha Sonora: Mohammad Reza Darvishi

terça-feira, 12 de agosto de 2014

RETRATO COMTEMPORÂNEO

O surgimento da fotografia no século 19 levou a uma mudança decisiva na longa tradição do retrato, uma transformação que continua a alimentar hoje os retratos de Rineke Dijkstra em grande escala e luminosas ele captura objetos solitários cujo certos olhares penetram o plano da image,

Rineke Dijkstra Forte da Casa Portugal May 20 B 2000 Marian Goodman Gallery

enquanto Sally Mann emprega processos fotográficos iniciais para criar retratos delicadamente íntimos, que muitas vezes revelam imperfeições característica de câmeras antigas e técnicas de impressão.
 Sally Mann Untitled  At Twelve Series Jackson Fine Art
Sally Mann Untitled from the At Twelve Series Page 46Jackson Fine Art

Philip-Lorca diCorcia usa duas câmeras digitais e uma Polaroid para gerar uma ampla gama de retratos, a partir de cenas encenadas e cheias de tensão psicológica em seus retratos documentais de pedestres nas ruas da cidade.

Philip-Lorca diCorcia W November 2004   






Philip Lorca diCorcia Gianni 1984 Mireille Mosler Ltd




Rineke Dijkstra Tiergarten Berlin  Germany June 7 1998 Madelyn Jordon Fine Art


 Estas inumeras abordagens  revelam o desejo desses fotografos de derrubar as limitações dos métodos da fotografia e do gênero do retrato por re-apropriação de práticas ultrapassadas e envolvendo novos conceitos.


Texto: Mossad OliveiraFonte: artsy.net


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Composição Fotográfica

A composição fotográfica é a ordem dos elementos, do primeiro plano e dos motivos secundários, é também a qualidade estética que inclui textura, equilíbrio de cores e formas entre outras variáveis que combinadas formam uma imagem comunicativa e agradável de se ver. A composição de imagem tem como objectivo alcançar um efeito emocional, passar um clima e quebrar a monotonia, pois compor não é só mostrar imagens bonitas mas sim fazer com que o espectador fixe a sua atenção nos pontos de interesse do assunto, esse interesse pode estar no primeiro plano, no meio ou atrás.


Algumas regras básicas para para criar uma boa composição fotográfica.





A Regra dos Terços

A regra dos terços é uma maneira simples de conseguir uma boa composição, e todos os que têm algum relacionamento com a fotografia já ouviram falar desta regra. Esta está em todos os livros de fotografia e até se encontra no manual da sua máquina fotográfica devido à sua importância.

Algumas cameras ja vem com a opção de usa- mais se não tiver em sua câmera não se preocupe,De forma imaginária, divida a imagem observada no visor da sua câmara em três partes, tanto horizontais como verticais.

Os quatro pontos de intercepção chamados pontos de interesse, são os pontos de maior impacto visual na sua fotografia. Ao fotografar coloque o assunto principal e outros motivos de interesse nos pontos de intercepção das linhas ou segundo as mesmas.

As linhas horizontais podem ser utilizadas para colocar, por exemplo a linha do horizonte, esta deve ficar para baixo ou para cima da linha média consoante se pretende realçar o céu ou não. As linhas verticais são usadas por exemplo para colocar árvores e edifícios. 








Enquadramentos em Enquadramentos

 Os enquadramentos dentro de outros enquadramentos são um artifício frequentemente explorado em fotografia. Não só concentram a atenção do observador no motivo como muitas vezes sugere um contexto mais amplo em relação ao motivo.

As cores poderão também fornecer pistas sobre a intenção do fotógrafo. Servem também para outros fins, como por exemplo, a técnica que pode ser uma maneira de esconder pormenores em primeiro plano que distraem, é também uma maneira de ajudar a criar uma sensação de profundidade na imagem.






Composição Simétrica

A composição simétrica significa solidez, estabilidade e força, é também eficaz na organização de imagens com detalhes elaborados. Uma das estratégias oferecida por uma apresentação simétrica é a simplicidade dos elementos de um tema.




Composição Radial

Composições radiais transmitem uma sensação de vida, mesmo que o motivo seja estático, isto é, são aquelas em que os elementos principais se espalham a partir do meio da imagem. 




Sobreposição

A sobreposição de elementos no motivo tem como objectivo mostrar o aumento da profundidade e da perspectiva, como também convidar à observação dos contrastes no motivo.




Composição Horizontal

A composição horizontal numa imagem, é um enquadramento largo e estreito que se adequa a certos motivos e conduz o olhar através das linhas em direcção ao assunto. Normalmente a composição horizontal é utilizada para transmitir estabilidade e/ou descanso. Se quer transmitir calma e tranquilidade nas suas fotografias faça composições na horizontal e mantenha sempre o assunto na parte direita da imagem fazendo com que os olhos corram da esquerda para a direita.




Composição vertical

Ao contrário de uma composição na horizontal, a composição na vertical é uma composição alta e estreita que realça um panorama vertical, é também uma imagem que apenas pode ser captada erguendo a cabeça e olhando para cima.





Composição diagonal

As linhas na diagonal conduzem o olhar de uma parte da imagem para outra e transmitem uma maior energia, dinamismo e movimento, e criam um caminho que conduz o nosso olhar de um canto ao outro da imagem. 

O primeiro ponto para o enquadramento é a questão se a imagem deve ser feita na vertical ou horizontal. A maioria das pessoas tem a tendência de tirar sempre fotografias com a câmara na mesma posição.

Da mesma maneira que um motivo parado ao centro da imagem torna a fotografia vulgar e sem interesse, também uma imagem com linhas paralelas aos lados do enquadramento constitui uma fotografia sem vida ou vulgar, mas existem ocasiões em que a composição assim o exige.







Essas são algumas regras básicas para uma boa composição fotográfica mas, é importante levar em conta que:


Nenhuma regra é absoluta e existem para serem desrespeitadas. Se gosta de uma cena, fotografe-a, seja o que for que as regras digam sobre o assunto.

 A imagem deve ser simples para manter a atenção do espectador no assunto. Quando fotografa pessoas tente evitar ao máximo cortar as articulações.

Deve utilizar fundos simples para que não roubem a atenção do assunto principal.

São as cores que dão o clima apropriado.


 As cores quentes transmitem energia, os tons baixos dão um aspecto harmonioso e estável.
O tamanho dos objetos também tem um peso visual. Assim como os tons escuros são mais pesados que os claros.

Evite colocar elementos desnecessários. Cada elemento deve representar algo e fazer parte de um conjunto.

E boas fotos. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Filminho da Semana - Edição Esquentando os Tamborins

The Revolution Will Not Be Televised



E nesse clima de protestos e revolução que invadiu o país, 

que indico o filminho da semana.

O filme em destaque é: A Revolução Não Será Televisionada.

Também conhecido como Chávez: Bastidores do Golpe (Chavez: Inside The Coup), é um documentário irlandês, filmado e dirigido por dois cineastas irlandeses, Kim Bartley e Donnacha O'Briain, a respeito do golpe de estado que, em 2002, depôs o presidente eleito da Venezuela Hugo Chávez. Após dois dias, durante os quais o empresário Pedro Carmona foi declarado chefe de estado, permanecendo no palácio presidencial pelas 48 horas seguintes.
O golpe perdeu força, e Chávez retomou o poder. Esse documentário mostrou como estava a vida dos venezuelanos entre a época que aconteceu o golpe de estado e a recuperação de Hugo Chávez.
O documentário nasceu por obra de uma equipe de TV irlandesa (Rádio Telefís Éirieann) que estava em Caracas, no Palácio de Miraflores, para filmar um documentário sobre Chávez. Ao perceber a agitação política no país, os documentaristas direcionaram seu foco para os acontecimentos que levaram à deposição e ao retorno de Chávez.
Esse documentário ganhou doze importantes prêmios internacionais e foi nomeado para mais quatro1 .
Políticos oposisionistas ao governo Chávez afirmam que o documentário é parcial e omite fatos que possam ser nocivos à imagem de Chávez e de seu governo; chegaram mesmo a produzir um vídeo, X-Ray of a Lie (Radiografia de uma Mentira), como resposta ao documentário irlandês2 .
Já seus defensores dizem que a obra seria um retrato fiel dos eventos ocorridos na Venezuela a propósito do golpe. Nick Fraser, editor da Storyville Series na BBC, em seu Commissioner's Comment acerca de "The Revolution Will Not Be Televised" comentou sobre o filme: "O resultado é uma brilhante peça de jornalismo". ..."Veja esse filme e você comprenderá, pela primeira vez na sua vida, o que se entende por "viés da mídia"3 .
A Revolução Não Será Televisionada já foi transmitido no Brasil pela TV Câmara. O documentàrio não foi amplamente distribuído; por de todos modos, a economia informal está distribuindo cópias ilegais em DVD por quase todo o território venezuelano.

O Monstro foi para a rua - JK percebeu quando ele saiu da caverna


Em dezembro de 1974, a oposição havia derrotado a ditadura nas urnas, elegendo 16 dos 21 senadores, e o ex-presidente Juscelino Kubitschek estava num almoço quando lhe perguntaram o que acontecia no Brasil.
— O que vai acontecer, não sei. Soltaram o monstro. Ele está em todos os lugares.
Abaixou-se, como se procurasse alguma coisa embaixo da mesa, e prosseguiu:
— Ele está em todos os lugares, aqui, ali, onde você imaginar.
— Que monstro?
— A opinião pública.
Dois anos depois JK morreu num acidente de automóvel e o Monstro levou-o nos ombros ao avião que o levaria a Brasília. Lá ocorreu a maior manifestação popular desde a deposição de João Goulart.
Em 1984 o general Ernesto Geisel estava diante de uma fotografia da multidão que fora à Candelária para o comício das Diretas Já.
— Eu me rendo — disse o ex-presidente, adversário até a morte de eleições diretas em qualquer país, em qualquer época.
Demorou uma década, mas o Monstro prevaleceu. O oposicionista Tancredo Neves foi eleito pelo Colégio Eleitoral e a ditadura finou-se.
O Monstro voltou. O mesmo que pôs Fernando Collor para fora do Planalto.
No melhor momento de seu magnífico “Pós-Guerra”, o historiador Tony Judt escreveu que “os anos 60 foram a grande Era da Teoria”. Havia teóricos de tudo e teorias para qualquer coisa. É natural que junho de 2013 desencadeie uma produção de teorias para explicar o que está acontecendo. Jogo jogado. Contudo, seria útil recapitular o que já aconteceu. Afinal, o que aconteceu, aconteceu, e o que está acontecendo, não se pode saber o que seja.

Aqui vão sete coisas que aconteceram nos últimos dez dias:


1 — O prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin subiram as tarifas e foram para Paris, avisando que não conversariam nem com os manifestantes. Mudaram de ideia.
2 — Geraldo Alckmin defendeu a ação da polícia na manifestação de quinta-feira passada. Mudou de ideia e pacificou sua PM.
3 — O comandante da PM disse que sua tropa de choque só atirou quando foi apedrejada. Quem estava na esquina da Rua da Consolação com Maria Antonia não viu isso.
4 — Dilma Rousseff foi vaiada num estádio onde a meia-entrada custou R$ 28,50 (nove passagens de ônibus a R$ 3,20.)

5 — O cartola Joseph Blatter, presidente da Fifa, mandarim de uma instituição metida em ladroeiras, achou que podia dar lição de moral aos nativos. (A Viúva gastará mais de R$ 7 bilhões nessa prioridade. Só no MaracanãX, torraram R$ 1,2 bilhão.)


6 — A repórter Fernanda Odilla revelou que o Itamaraty achou pequena a suíte de 81m2 do hotel Beverly Hills de Durban, na África do Sul, e hospedou a doutora Dilma no Hilton. (Por determinação do Planalto, essas informações tornaram-se reservadas e, a partir de agora, só serão divulgadas em 2015.)


7 — A cabala para diluir as penas dadas aos mensaleiros que correm o risco de serem mandados para o presídio do Tremembé vai bem, obrigado. O ministro Dias Toffoli, do STF, disse que os recursos dos réus poderão demorar dois anos para ir a julgamento.
Para completar uma lista de dez, cada um pode acrescentar mais três, ao seu gosto.

Fonte: ELIO GASPARI 
Fotos Arquivo  / internet







quarta-feira, 20 de março de 2013

Grande Angular, Tele Objetiva, Normal ou Zoom que diferença faz?


Para quem esta começando agora ou já tem um certo contato com a fotografia mais ainda não esta totalmente familiarizado com os vários tipos de lentes. Esse artigo serve tanto para possíveis fotógrafos quanto para novos videomakers.

A distância focal é, junto com a abertura do diafragma, uma das mais importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o usuário (como fotógrafo ou profissionais que utilizem um microscópio óptico) define, por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou ainda escolhe o campo de visão que deseja trabalhar.
A distância focal de uma objetiva é determinada a partir dos pontos nodais até dos focais, ou seja, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz até o ponto - sensor ou filme em máquinas fotográficas e filmadoras - onde a imagem focalizada será projetada.
Quanto maior for a distância focal, menor será o angulo de visão da imagem e maior será a aproximação dos objetos focalizados.
Ao aumentarmos a distância focal, também "achatamos" a imagem, fazendo com que objetos que estejam em uma mesma linha de visão, mas distantes entre sí pareçam mais próximos.
Todas as objetivas recebem classificações como grande angular, normal e tele objetiva, e quase todas elas podem ser do tipo macro (que permite uma focalização de objetos mais próximos) ou não.



Grande Angular
São objetivas que apresentam distâncias focais menores que a diagonal da imagem projetada, tendo, portanto, um grande campo de visão. Este campo pode ser desde a ordem de 180°, como em objetivas "olho de peixe", como 60°.
Seu uso, em geral, fica limitado a fotografia e vídeo.


Isso quer dizer que a distância focal é substancialmente menor que a distância focal de uma objetiva normal para o tamanho da imagem produzido pela câmera, se ele for ditado pelas dimensões do quadro da imagem no filme, para câmeras com filme (formato de filme), ou pelas dimensões do fotosensor, para câmeras digitais
Na fotografia, as objetivas normais para um formato particular possuem uma distância focal aproximadamente igual à distância da diagonal do quadro da imagem ou do fotosensor digital. Em cinematografia, uma lente um pouco mais longa é considerada "normal".



Teleobjetivas

Estas objetivas são sistemas ópticos cujas distâncias focais são maiores que as das objetivas normais.
O número de lentes é menor e a distância entre os primeiros elementos e o plano do filme é praticamente igual à distância focal da lente.
A característica mais marcante no uso destas objetivas é a produção de imagens ampliadas e um aparente "achatamento" nos planos da imagem. Isto porque elas são produzidas para observar ou fotografar objetos numa distância mais elevada, e assim as distâncias relativas entre os objetos se tornam menores.
Justamente por buscar imagens de objetos mais distantes, a focalização é mais crítica e difícil de ser feita, exigindo muita atenção de quem a utiliza. E também tem menor profundidade de campo se comparado com a mesma abertura do diafragma de outros tipos de objetivas.
Com estas objetivas, é mais adequada a utilização do recurso de macro fotografia, pois assim pode-se manter uma distância um pouco mais elevada do objeto e ainda sim conseguir focalizar algo que tenha um tamanho reduzido. Uma utilização muito comum é feita por cirurgiões dentistas, assim como por biólogos que pretendem catalogar amostras recolhidas, pois estas lentes também permitem fotografar numa proporção de 1:1.

Teleobjetivas são por vezes quebradas em mais subtipos de teleobjetiva média: lentes que cobrem entre um campo de visão de 30° e 10° (85mm a 135mm no formato de filme 35mm), e super telefoto: lentes que cobrem entre 8° até menos de 1° de campo de visão (cerca de 300mm no formato de filme 35mm).


Fugindo um pouco da parte técnica podemos compara las aos retrovisores de um carro.
Os laterais tentam nos dar uma visão bem aberta do que está na nossa lateral, para que saibamos se tem alguém  do nosso lado ou não. Você ja reparou que tudo que você olha pelos retrovisores laterais parecem estar mais longe do que a realidade. Deve ter notado também que bem nos cantos dos retrovisores tudo parece mais distorcido. Alguns retrovisores laterais  possuem uma linha pontilhada na ponta que indica que, a partir dali, a imagem é distorcida demais para ser confiável.
É exatamente isso que as grande Angulares fazem

Já o retrovisor frontal serve para você olhar quem está vindo de trás, ele dá um “Zoom” somente na sua janela traseira (é por isso que o espelho tem o formato desta janela.) Por consequência quando você olha por ele tudo parece estar mais perto (inclusive o carro logo atrás da vaga aonde você está tentando estacionar.) Além disso não há nenhuma distorção, muito pelo contrário: tudo parece mais “plano”, menos 3d. .
Essas são as características das Tele Objetivas.


Lentes Nomais

Essas tem a característica de mostra as coisas, mais ou menos do jeito que o nosso olho vê.
De maneira geral, considera-se assim uma objetiva que possua uma distância focal praticamente igual à diagonal de um quadrado cujo lado tem tamanho semelhante ao lado maior do sensor full frame.
Estas objetivas são formadas em sua grande maioria, por cinco ou seis elementos, e a abertura máxima do diafragma, em geral, são as maiores, variando entre f/1.0 e f/2.0.






Na fotografia, uma objetiva normal para o formato 35mm é a 50mm. O campo de visão desta objetiva é da ordem de 50°.
São chamadas assim também porque a imagem projetada tem distorção perspectiva muito próxima da distorção perspectiva do olho humano.


Objetivas Zoom ou Foco Variavel

Em razão da praticidade, estas objetivas possuem características de variadas distâncias focais, porém não necessariamente de diferentes tipos, como grande-angular, normal e tele objetiva.
As objetivas zoom também são divididas em famílias, em função das distâncias focais, sendo que algumas destas objetivas apresentam o recurso de macro.
O início de sua produção se deu no ano de 1959, e no início os resultados obtidos eram muito pouco satisfatórios, o que lhe rendeu impopularidade por parte dos fotógrafos. Hoje são muito populares e com a reputação de oferecer boas imagens, sendo utilizadas em larga escala por câmeras de pequeno formato. Representam uma opção de ótima qualidade óptica e de custo financeiro ao fotógrafo, além da praticidade que oferecem.


Características da Lentes:

Grande Angulares:
Visão bem aberta (com uma lente Grande Angular você consegue fotografar muito do que está à sua volta).
Tudo parece mais longe entre si.
Os cantos ficam distorcidos.

Tele Objetivas:
Visão mais fechada (que a gente acaba chamando de “Zoom”).
Tudo parece mais pertinho entre si.
Perde-se um pouco da tridimensionalidade.

 Normais:
Exibe a imagem mais ou menos do jeito que nosso olho vê.

 Teleobjetiva Variável / Zoom:
Possuem distancia focal variada.


                    

Teste o enquadramento considerando as dicas:

PM: Lens - Normal ou Tele Objetiva

Close-up e ou Macro: Lens  -  Foco Variável/Zoom

Geral / PAM: Lens - Grande Angulares.






 Escrito por: Mossad Oliveira

    Fontes:
    Arquivo Pessoal
    Wikipédia
    Claudia Regina -  http://www.dicasdefotografia.com.br